quinta-feira, 25 de agosto de 2011

manhãs

Manhã difícil.

Devo ter desligado o despertador uma cinco vezes, depois de uma noite que me (re)lembrou a razão pela qual a minha filha é, e sempre será, filha única.

Em modo rápido e automático, começo a rotina da manhã.

Lembro-me do texto que escrevi ontem e sorrio. Saiu-me bem.

Lembro-me do texto que tenho para fazer. Entro no banho. O banho tem sempre esta capacidade de activar my little grey cells - como diz o Poirot.

O texto começa a crescer dentro de mim. E eu atrasada. Saio do banho, pego no bloco de notas e começo a registar algumas ideias. Pronto, agora já está!  A ver se me despacho.
Começo a secar o cabelo. Ao invés de o barulho abafar os meus pensamentos, parece que os potencia. E o texto a crescer ainda mais dentro de mim. E lá vou outra vez escrever o que me vai na alma, que isto da inspiração às vezes apanha-nos desprevenidos.

Decido que não vou pensar mais nisso. Não tenho tempo. Era coisa para me agarrar ao papel durante uns 20 minutos.E viro a agulha para outro lado. Afogo os pensamentos e mato a inspiração.

E começo a pensar como descreveria a minha manhã. E o texto começa a crescer dentro de mim.

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