sexta-feira, 27 de maio de 2011

no país do "vai-se andando"

Há uma expressão tipicamente portuguesa que consegue eriçar-me os pêlos do corpo, e que me dá vontade de iniciar um longo discurso sobre a razão pela qual Portugal aparece sempre no fim de todos os rankings: vai-se andando!

Vai-se andando é assim como quem diz resignei-me à minha condição (seja ela qual for) e não estou a fazer nada para melhorar isso. E isso é coisa para me deixar nervosa.

Na verdade, quando alguém nos pergunta como está? ou tudo bem?, das duas uma: ou é mesmo alguém que sabemos que se interessa e aí optamos por dizer- ou não- a verdade, ou é uma pergunta da praxe onde a resposta só pode ser uma: está tudo bem, obrigada!

O vai-se andando tem muito a ver com a nossa cultura do Fado, com o enraizado pessimismo português, com a nossa constante vitimização das cirscunstâncias, com a capacidade que temos para apontar todos os problemas mas não sermos capazes de propor soluções.

De que nos adianta responder vai-se andando se na realidade a outra pessoa nao quer mesmo saber e nós não queremos mesmo dizer?
Porque razão queremos dar a entender à outra pessoa que não, não estamos bem, mas também não vamos falar do assunto?
Se é para não falar, para quê lançar a questão?



E porque razão não dizemos convictamente que sim, que estamos bem, na esperança de, de tantas vezes o dizermos, passar a ser verdade?




quarta-feira, 25 de maio de 2011

sonhos 5#

A casa era a dos meus Avós, mas viviam lá os meus Pais. Eu e a D. fomos lá dormir.

A casa do lado era dividida em dois e uma das vizinhas era recente. E era daquelas que estava sempre a encontrar problemas e dificuldades. Já tarde à noite, pôs-se a fazer um enorme barulho por causa do elevador. Os vizinhos começaram todos a aparecer para lhe dizer que não podia ser.

No dia seguinte eu estava a conversar no jardim com a minha Avó. E vemos uma mão enterrada na terra. Era a mão de uma mulher. Mas depois conclui que afinal o morto era um homem.

Bela noite descansada....

segunda-feira, 16 de maio de 2011

autores portugueses

Gosto de ler autores portugueses. Gosto mesmo muito.

E se pudesse - leia-se, se tivesse tempo e dinheiro - tinha trazido um carregamento de livros da Feira do Livro.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

há muito tempo...

... que não lia um livro inteiro num dia.

Um dia destes releio todos os seus livros.