quarta-feira, 28 de julho de 2010

mudanças

Há mudanças por aqui.
E com as mudanças vem sempre aquele friozinho na barriga de quem não sabe bem como será o dia de amanhã.
Vêm as apreensões. As suposições. As especulações.
As mudanças, ainda que não sejam directamente connosco, mexem connosco.
Transformam o mundo que conhecemos num mundo diferente.
Tiram as peças do lugar.
Alteram a ordem das coisas.
Há pessoas que adoram mudanças. Cujo olhar fica iluminado perante tudo o que é novo e diferente.
Eu gostava de ser uma pessoa assim. Mas não sou. Tenho uma enorme dificuldade em adaptar-me quando as coisas mudam. Demoro muito tempo até reequilibar o meu sistema emocional sempre que algo de diferente acontece e se torna definitivo.
Apesar da apreensão natural que causam inicialmente, as mudanças representam evolução, desenvolvimento, progresso. E de tudo isso se faz a História da humanidade. E se faz também a história de cada um de nós.

"Não há progresso sem mudança. E, quem não consegue mudar a si mesmo, acaba não mudando coisa alguma."
George Bernard Shaw

4 comentários:

  1. As mudanças fazem parte da nossa vida. Sem dúvida!!
    Resta saber se são mudanças impostas ou consequências naturais do nosso percurso.
    Good luck!

    **

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  2. E verdade, as mudanças são mesmo assim mudanças! Quer sejam mudanças boas, quer sejam mudanças más alteram o que nos rodeia, e alguns, onde me incluo, tem dificuldade de adaptação à mudança. Acho que é normal, por algum motivo, ate que inconsciente, escolhemos sempre o mesmo local na mesa…
    Acho que está na hora de ler outra vez…”Quem mexeu no meu queijo”...huummm!!!... Uma boa aquisição para a nossa biblioteca.;-)

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  3. Que bem lembrado, o "Quem mexeu no meu queijo"! Acho que vou reler. E sim, como quem não quer a coisa, fomentar a sua leitura por aqui!

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  4. Mais um texto maravilhosamente bem escrito que colocou para fora exactamente o que me vai na alma. Eu faço parte da mudança, o frio está na minha barriga, as suposições preenchem a totalidade do meu cérebro e o cansaço e desânimo pelo facto de a vida me obrigar a estas constantes mudanças caiem sobre mim como se alguém tivesse entornado uma lata de tinta no alto da minha cabeça e fosse escorrendo por todo o meu corpo. Também eu procuro sempre o mesmo lugar à mesa mas há sempre algo ou alguém que me tenta impedir de lá sentar. O seu texto Joaninha, confortou-me mas, não sei porquê, não estou a conseguir manter as lágrimas dentro das suas respectivas glândulas.

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