Há mudanças por aqui.
E com as mudanças vem sempre aquele friozinho na barriga de quem não sabe bem como será o dia de amanhã.
Vêm as apreensões. As suposições. As especulações.
As mudanças, ainda que não sejam directamente connosco, mexem connosco.
Transformam o mundo que conhecemos num mundo diferente.
Tiram as peças do lugar.
Alteram a ordem das coisas.
Há pessoas que adoram mudanças. Cujo olhar fica iluminado perante tudo o que é novo e diferente.
Eu gostava de ser uma pessoa assim. Mas não sou. Tenho uma enorme dificuldade em adaptar-me quando as coisas mudam. Demoro muito tempo até reequilibar o meu sistema emocional sempre que algo de diferente acontece e se torna definitivo.
Apesar da apreensão natural que causam inicialmente, as mudanças representam evolução, desenvolvimento, progresso. E de tudo isso se faz a História da humanidade. E se faz também a história de cada um de nós.
"Não há progresso sem mudança. E, quem não consegue mudar a si mesmo, acaba não mudando coisa alguma."
George Bernard Shaw
As mudanças fazem parte da nossa vida. Sem dúvida!!
ResponderEliminarResta saber se são mudanças impostas ou consequências naturais do nosso percurso.
Good luck!
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E verdade, as mudanças são mesmo assim mudanças! Quer sejam mudanças boas, quer sejam mudanças más alteram o que nos rodeia, e alguns, onde me incluo, tem dificuldade de adaptação à mudança. Acho que é normal, por algum motivo, ate que inconsciente, escolhemos sempre o mesmo local na mesa…
ResponderEliminarAcho que está na hora de ler outra vez…”Quem mexeu no meu queijo”...huummm!!!... Uma boa aquisição para a nossa biblioteca.;-)
Que bem lembrado, o "Quem mexeu no meu queijo"! Acho que vou reler. E sim, como quem não quer a coisa, fomentar a sua leitura por aqui!
ResponderEliminarMais um texto maravilhosamente bem escrito que colocou para fora exactamente o que me vai na alma. Eu faço parte da mudança, o frio está na minha barriga, as suposições preenchem a totalidade do meu cérebro e o cansaço e desânimo pelo facto de a vida me obrigar a estas constantes mudanças caiem sobre mim como se alguém tivesse entornado uma lata de tinta no alto da minha cabeça e fosse escorrendo por todo o meu corpo. Também eu procuro sempre o mesmo lugar à mesa mas há sempre algo ou alguém que me tenta impedir de lá sentar. O seu texto Joaninha, confortou-me mas, não sei porquê, não estou a conseguir manter as lágrimas dentro das suas respectivas glândulas.
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