terça-feira, 8 de junho de 2010

só o que podemos dar

"(...)
- Se eu ordenasse a um general que voasse de flor em flor como as borboletas, ou que escrevesse uma tragédia, ou que se transformasse em gaivota e se o general não executasse a ordem recebida, de quem era a culpa: minha ou dele?

- Era Vossa - respondeu firmemente o Principezinho.

- Pois era. Só se pode exigir a uma pessoa o que essa pessoa pode dar - prosseguiu o rei. - A autoridade baseia-se, antes de mais, no bom senso. (...) "

in O Principezinho,
 Antoine de Saint-Exupéry

3 comentários:

  1. Concordo em absoluto... a dificuladade está em "equilibrar" a aplicação desse "bom senso"... conceito de dificil interpretação e dos mais relativos que eu conheço....

    Patrícia Lança Rodrigues

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  2. é bom saber que contribui indirectamente para este post :-)

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