O que ninguém sabe
é o tempo,
às vezes ardente de laranja fogo,
outras de um cinza escuro que (quase) mata.
O que ninguém sabe
é o vento,
a brisa que refresca num fim de tarde
ou a força que nos tira os pés do chão.
O que ninguém sabe
sou eu,
e as linhas que trago na cara
as marcas cravadas no corpo
que são o mapa da minha vida.
O que ninguém sabe
somos nós,
aquilo que nos vai cá dentro,
as histórias que fomos vivendo
e que nos fazem aquilo que somos.
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