Estou na janela da cozinha com o Miguel. Por trás dos prédios e dos montes que habitualmente vemos, há edifícios em estilo árabe, de cúpulas redondas e cheios de cores, e um pouco desproporcionais em termos de tamanho (pareciam kalkitos colocados fora do contexto, não que no sonho me tivessem causado estranheza).
De repente, esses edifícios/monumentos começam a cair. Não a ruir verticalmente, mas a cair para o lado, como que a desmaiar. Fico assustada e digo ao Miguel: vamos para o pé da Daniela (que entretanto estaria na sala), não a vamos deixar sozinha! Antes que isso acontecesse, os edifícos que começaram a cair, começam de novo a erguer-se, como estivessem caídos de lado e alguém lhes pegasse na ponta e os levantasse para ficarem de novo em pé.
E no céu surge um homem (que sei no sonho que era um actor conhecido, mas que acordada não consigo visualizar a cara), o responsável pelo re-erguer dos tais edifícios. O homem está com as pernas cruzadas e na mão tem um conjunto de muitos balões roxos que o fazem voar. É, tal como os edifícios árabes, desproporcionalmente grande. E desce. Até ficar a pairar no nosso terraço, mesmo em frente a nós. Acho que nos falámos, mas não sei o que dissemos. Tenho uma sensação de simpatia em relação a ele e não de medo.
Acho que para lá dos montes que vejo da minha casa, há um mundo encantado...
Sem comentários:
Enviar um comentário