Há pouco vieram-me à memória duas coisas que escrevi quando era miúda.
Uma delas escrevi ainda não tinha 10 anos - num papelinho verde que deve andar no fundo do baú e que ainda hei-de encontrar - e dizia assim:
"Estive a pensar
Qual será a razão de ser
Do meu viver.
Porque toda a gente, se existe,
é por ter uma razão.
É um objectivo que cada um, vivendo,
terá de alcançar.
O meu, ainda não consegui encontrar.
Porque o meu passo é lento
e o meu viver ainda é longo.
Tenho tempo de tentar lá chegar."
A outra escrevi mais tarde - talvez com 13 anos- numa dedicatória a uma amiga:
"Sê tu própria, acredita em ti. Ama-te como tu mesma és. E depois então vai à luta. Luta com unhas e dentes. E não desistas, nunca, até conseguires o que realmente desejas!"
Veio-me isto à memória. E continua tudo a fazer sentido...
Sem comentários:
Enviar um comentário