sexta-feira, 22 de julho de 2011

o postal

Comprámos um postal escolhido entre tantos que perpetuam a beleza da paisagem.
Desenhou uma pessoa de braços gigantes prontos para abraçar o mundo. Desenhámos uma casa com flores. Completámos com o Sol.
Endereçámo-lo a nós próprios. À casa de todos os dias.
Fomos ao correios que aqui funcionam na Junta de Freguesia. Colámos o selo.
Colocámos o postal na caixinha vermelha onde será recolhido por um senhor que lhe dará o destino certo.
Quando chegarmos a casa, o postal estará na nossa caixa de correio. A provar que antes de existirem telemóveis, emails e fotografias digitais as pessoas também comunicavam e faziam chegar a quem mais amavam imagens dos sítios maravilhosos por onde passavam.
Quando chegarmos, teremos à nossa espera um pouco do que vivemos aqui.
E entre o agora e o depois, o espaço e o tempo deixarão de fazer sentido.
Estaremos sempre próximos do que nos faz felizes.

1 comentário:

  1. Os meus pais costumam sempre mandar postais aos netos, à séria, com carimbo e selo, dos países onde vão. E a sogra também manda (cá mais de perto mas manda). Boas férias!

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