Não é o tempo que faz as relações. É o momento.
Podemos conhecer uma pessoa há 20 anos. E nunca a termos conhecido realmente.
Podemos estar diariamente com alguém. E esse alguém nunca passar de um nome.
Podemos conviver, festejar, trocar ideias, e nunca chegarmos ao fundo do outro.
E por outro lado...
Podemos (re)descobrir-nos ao fim de 18 anos de nos termos encontrado a primeira vez.
Podemos falar de mês a mês como se tivessemos acabado de o fazer ontem.
Podemos abrir o nosso coração, fazer confidências e dizer disparates a quem não nos cobra mais do que uma presença sem dia marcado.
Não é o tempo que faz as relações. É o momento.
A intensidade das relações não se faz de tempo. Faz-se de momentos. Faz-se de minutos - de segundos! - que marcam a nossa alma. Faz-se de conversas que nos alimentam. De partilhas que nos mostram que, afinal, não somos assim tão diferentes uns dos outros. Que as vidas não assim tão diferentes. Que o que queremos não é assim tão diferente.
Há pessoas que estão na nossa vida.
Há outras que entram na nossa vida.
Há outras que queremos na nossa vida.
Não é o tempo que faz as relações. É o momento.
São aqueles pequenos momentos em que alguém parece insuflar o nosso coração quando ele estava pequenino.
São aqueles momentos em que só precisávamos daquele "mimo" para continuar em frente.
Todos os meses vamos até esse momento.
Reencontramo-nos nesse momento.
E tornamos esse momento, um momento para repetir.
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